Política Nacional de Incentivo à Visitação promove desenvolvimento sustentável, conservação ambiental e valorização cultural.
O turismo ecológico brasileiro ganha novo impulso com a sanção da Política Nacional de Incentivo à Visitação em Unidades de Conservação, aprovada pelo governo federal. A iniciativa estabelece diretrizes para ampliar o acesso sustentável às áreas protegidas do país, promovendo o equilíbrio entre preservação ambiental, desenvolvimento econômico e valorização das comunidades locais.
A nova política tem como objetivo estruturar a visitação nas unidades de conservação (UCs), promovendo a geração de emprego e renda a partir do envolvimento direto das comunidades tradicionais e locais, com destaque para o turismo de base comunitária. A proposta valoriza a cultura e os saberes dessas populações, estimulando experiências autênticas, construídas a partir do modo de vida e da identidade local.

“O turismo sustentável é uma das grandes ferramentas para desenvolver os territórios com justiça social e preservação ambiental. Essa política nacional fortalece um modelo de turismo que valoriza as nossas riquezas naturais e culturais, mas principalmente as pessoas que vivem nessas regiões”, afirmou o secretário do Turismo do Piauí, Daniel Oliveira.
Entre os principais objetivos da medida estão o fortalecimento da identidade cultural, a conservação da biodiversidade, o estímulo à educação ambiental e a criação de oportunidades econômicas sustentáveis em torno das UCs. A medida busca transformar essas áreas em espaços de vivência, conhecimento e desenvolvimento, sem comprometer seu valor ecológico.

O Parque Nacional de Sete Cidades, localizado no norte do Piauí, é um exemplo de UC com potencial para se beneficiar diretamente da nova política, integrando conservação ambiental e vivência comunitária.
A ação é resultado de uma articulação conjunta entre o Ministério do Turismo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a Embratur e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Juntas, essas instituições pretendem promover um modelo de turismo duradouro, responsável e transformador.
Com a nova lei em vigor, o Brasil reafirma seu compromisso com um turismo que respeita o meio ambiente, valoriza os saberes locais e impulsiona o desenvolvimento social e econômico sustentável.